O Banco Mundial está cometendo um erro ao culpar a Microsoft por um acordo de US$ 69 bilhões com a Activision

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O presidente do Banco Mundial, David Malpass, criticou o acordo da Microsoft para comprar a Activision Blizzard por US$ 69 bilhões, dizendo que o dinheiro poderia ter sido melhor investido em economias em dificuldades nos países mais pobres.

“Você tem que se perguntar: 'Espere um minuto, esta é a melhor alocação de capital?'”, disse Malpass sobre o acordo com a Microsoft. “Isso vai para o mercado de títulos. Você sabe, uma enorme quantidade de fluxos (de capital) está indo para o mercado de títulos.”

Malpass não estava criticando a Microsoft diretamente, mas sim o fácil acesso ao dinheiro que a empresa tem quando os mesmos empréstimos não estão disponíveis para países mais pobres para alimentar seu desenvolvimento.

Ele disse que ficou impressionado com a escala da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, que em US$ 69 bilhões superou os US$ 23.5 bilhões em contribuições em dinheiro acordadas em dezembro pelos países doadores mais ricos para a Associação Internacional de Desenvolvimento, o fundo do Banco Mundial para os países mais pobres - cerca de US$ 8 bilhões. anualmente ao longo de três anos, disse ele.

“Isso leva você a uma situação em que uma enorme quantidade de capital está sendo alocada para partes do mundo já intensivas em capital – as economias avançadas – construindo cada vez mais em cima de infraestrutura e imóveis já fortemente construídos, por exemplo”. disse Malpass.

Malpass está pedindo aos países ricos que controlem o mercado de títulos para liberar capital de empréstimo por outras razões.

Embora o Malpass possa ter razão sobre o mercado estar sendo configurado para ajudar as empresas ricas a ficarem ainda mais ricas, neste caso em particular o acordo da Microsoft foi uma compra em dinheiro que consumiria cerca de 53% de seu estoque de dinheiro, o que significa que a política monetária não qualquer impacto no negócio.

Embora a compra da Activision Blizzard pela Microsoft possa ser o tópico do dia, o Banco Mundial pode ter que encontrar outro caso que ilustre melhor a questão.

via Reuters

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