CEO da Microsoft minimiza aquisição da Activision Blizzard como se não custasse US $ 70 bilhões
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CEO da Microsoft Satya Nadella falou sobre a recém-anunciada aquisição da Activision Blizzard pela empresa, minimizando o quão monumental ela é.
Falando em uma entrevista com o Financial Times, Nadella postulou que a Microsft ainda estava longe de ser um monopólio na indústria de jogos, com a aquisição apenas tornando o Xbox “um grande jogador em um lugar altamente fragmentado”.
“Mesmo após esta aquisição, seremos o número três com uma pequena participação de adolescentes [de mercado]”, explicou Nadella, confirmando que, mesmo depois de gastando US $ 68.7 bilhões na Activision Blizzard, Sony e Tencent ainda serão as maiores empresas da indústria de jogos.
Nadella passou a questionar “por que essas empresas de conteúdo estão tentando se tornar maiores? É porque o lugar onde as restrições realmente estão é a distribuição.” Nadella observou que, ao contrário do Windows, que possui o Steam como sua vitrine mais popular, a distribuição de jogos de console é fundamentalmente fechada, com apenas a vitrine do fabricante disponível.
“Até certo ponto, é por isso que estamos muito esperançosos de que, ao nos tornarmos mais fortes, mesmo com baixa participação, possamos criar mais distribuição para muitos pequenos players...?usando coisas como o xCloud”, continuou Nadella. Enquanto Jogos em Nuvem do Xbox ainda está em sua infância no momento, a Microsoft está planejando trabalhar com fabricantes de Smart TV para incorporar o serviço nas próprias TVs, tornando um controlador e uma assinatura a única barreira à entrada.
Enquanto Satya Nadella minimizou as implicações da aquisição monumental ao longo da entrevista ao Financial Times, é difícil subestimar o quanto a Microsoft está recebendo por seu dinheiro, com a enorme Franquia Call of Duty potencialmente inclinando-se para a exclusividade do Xbox no futuro.
Além disso, a Microsoft agora possui uma infinidade de franquias clássicas, como Spyro the Dragon, Crash Bandicoot, Tony Hawk e Blur, várias das quais Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming, já demonstrou interesse em reviver.