Microsoft aprofunda laços com a grande petroleira Petrobras
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Embora a Microsoft tenha feito grande parte de seu objetivo não apenas de ser uma empresa de carbono líquido zero, mas também de reverter suas emissões históricas até 2030, a empresa vem aprofundando suas parcerias com companhia petrolíferas, alegando que melhorar sua eficiência, em última análise, ajuda a reduzir suas emissões de carbono (e, claro, torna a Microsoft bilhões no processo).
A mais recente empresa de petróleo a elogiar a Microsoft é a Petróleo Brasileiro SA (Petrobras), que diz estar vendo benefícios reais de acelerar a mudança para as tecnologias da Microsoft.
Parte disso foram as tecnologias básicas de escritório, que permitiram à empresa continuar trabalhando com eficiência em casa durante o bloqueio e monitorar equipamentos em embarcações de águas profundas.
Outra parte foi, no entanto, o uso da tecnologia de inteligência artificial da Microsoft para processar sua infinidade de dados geológicos, com o objetivo de eliminar buracos secos durante a exploração e atingir a produção comercial em poços offshore mais rapidamente, reduzindo custos.
“Aumentamos e aceleramos o uso de inteligência artificial em navios-sonda”, disse Fernando Lemos, diretor de tecnologia da Microsoft no Brasil. “
A Petrobas é uma das poucas empresas que bombeiam mais de 2 milhões de barris de petróleo por dia e um relatório do Greenpeace de 19 de maio chamou a Microsoft de “conexões com algumas das empresas de petróleo mais sujas do mundo com o propósito explícito de obter mais petróleo e gás do solo e no mercado mais rápido e mais barato.”
A Microsoft, no entanto, defendeu o movimento, dizendo:
“O significado e a complexidade da tarefa à frente são incríveis e exigirão contribuições de todas as pessoas e organizações do planeta. É por isso que estamos comprometidos em continuar trabalhando com todos os nossos clientes, incluindo os do setor de energia, para ajudá-los a atender às demandas de negócios de hoje, ao mesmo tempo em que inovamos juntos para atender às necessidades de negócios de um futuro líquido de carbono zero”.
via Energy Voice