Google multado em 150 milhões de euros pela França por abuso de poder contra anunciantes
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Já nos acostumamos com empresas de Internet se comportando caprichosamente com o sustento de seus usuários, geralmente justificando isso como o custo de oferecer um serviço gratuito ou sua prerrogativa como empresa privada de decidir com quem e como fazer negócios.
Quando você alcança o status de monopólio, como o Google claramente alcançou em várias áreas, como tráfego de pesquisa, compartilhamento de navegador e publicidade on-line, as regras mudam um pouco, e o Google tem sido particularmente lento em recuperar o atraso.
Felizmente, uma multa de € 150 milhões (US$ 167 milhões) pelas autoridades de concorrência francesas ajudará o Google a aprender suas obrigações mais rapidamente.
A multa decorre de uma reclamação de 4 anos da Gibmedia, uma editora de sites de previsão do tempo, que disse que o Google o bloqueou injustamente de comprar anúncios.
O Google alegou que a empresa estava “enganando as pessoas a pagar pelo serviço” e estava colocando “anúncios exploratórios e abusivos”.
A autoridade de concorrência francesa descobriu que o Google estava agindo de forma injusta ao suspender anunciantes e precisava esclarecer suas regras com os anunciantes.
“O Google tem o poder de vida ou morte para certas empresas que vivem por esses anúncios”, disse Isabelle de Silva, presidente da autoridade de concorrência da França, em entrevista coletiva para anunciar a decisão. “Não contestamos o direito do Google de impor regras. Mas as regras devem ser claras e impostas igualmente a todos os anunciantes.”
A autoridade pediu ao Google para interromper a suspensão “brutal e injustificada” de anunciantes de busca, dizendo que o Google deveria ter um sistema para alertar os anunciantes quando eles correm o risco de serem suspensos de seu sistema de anúncios.
O Google, por sua vez, manteve suas ações e disse que apelaria da decisão.
Com muitos varejistas online vivendo e morrendo por causa do tráfego de buscas, nossos leitores concordam que o Google precisa operar de forma mais transparente, ou ainda é um direito deles, como empresa privada, fazer o que quiserem? Deixe-nos saber abaixo.
Através da Wall Street Journal