Supremo Tribunal Federal suspende proibição de telegramas após 2 dias

Ícone de tempo de leitura 2 minutos. ler


Os leitores ajudam a oferecer suporte ao MSpoweruser. Podemos receber uma comissão se você comprar através de nossos links. Ícone de dica de ferramenta

Leia nossa página de divulgação para descobrir como você pode ajudar o MSPoweruser a sustentar a equipe editorial Saiba mais

Telegram foi colocado na água quente após acusações de não impedir que os usuários se espalhassem desinformação no Brasil. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ordenou então a proibição do aplicativo em 18 de março, que foi imediatamente retirado após dois dias.

A decisão do Supremo Tribunal de suspender a proibição aconteceu depois que o serviço de mensagens instantâneas baseado em nuvem finalmente tomou algumas medidas para resolver o problema, que é principalmente sobre o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Segundo relatos, o Telegram removeu as informações confidenciais compartilhadas por Bolsonaro e as contas de Allan dos Santos, um blogueiro brasileiro radicado nos EUA e um sólido defensor do presidente acusado de usar a plataforma para gerar desinformação.

Para evitar que o problema ressurja, o Telegram disse que exigirá que seu funcionário fique mais atento ao conteúdo dos 100 canais mais populares do país. Além disso, disse que promoverá postagens contendo informações factuais e agora rotulará qualquer coisa fabricada.

A questão demorou um pouco para ser resolvida, tendo em vista que as autoridades brasileiras já fizeram a ameaça de suspensão no início deste ano. Mas em defesa da plataforma, o CEO Pavel Durov disse que a empresa não executou ações mais rápido do que o esperado, pois estava verificando o erro email endereço.

“Cumprimos uma decisão judicial anterior no final de fevereiro e respondemos com uma sugestão de enviar futuras solicitações de remoção para um endereço de e-mail dedicado”, afirmou Durov em seu canal Telegram. “Infelizmente, nossa resposta deve ter sido perdida, porque o Tribunal usou o antigo endereço de e-mail de uso geral em outras tentativas de entrar em contato conosco. Como resultado, perdemos sua decisão no início de março que continha uma solicitação de remoção de acompanhamento. Felizmente, agora encontramos e processamos, entregando outro relatório ao Tribunal hoje.”

Com 1.1 milhão de assinantes no Brasil, o Telegram é uma das melhores plataformas de comunicação do país, ao lado do Facebook e do Twitter. No entanto, também se tornou uma alternativa para Bolsonaro por divulgar informações e comentários falsos, como a ligação errônea da Aids com a vacina da COVID-19.