Bing sob ataque - considerado compatível com a censura chinesa, contra os princípios de democracia e direitos humanos da empresa

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Notas chave

  • O Microsoft Bing censura fortemente os resultados de pesquisa na China para cumprir as leis do país, levantando preocupações éticas sobre a liberdade de expressão.
  • O sistema de censura do Bing envolve listas negras e filtragem, bloqueando tópicos delicados como direitos humanos e o massacre da Praça Tiananmen.
  • A Microsoft defende a sua abordagem, argumentando que ela oferece algum acesso à informação e pressiona pela abertura, enquanto os críticos a vêem como uma ajuda ao controlo governamental.

Microsoft Bing está no meio de uma polêmica depois que um novo relatório revelou o extensão da sua conformidade com as rigorosas leis de censura da China. O relatório, publicado pela Bloomberg Businessweek, detalha como o Bing filtra informações consideradas confidenciais pelo governo chinês. Como isso é uma preocupação? Levanta questões éticas sobre o papel da empresa no potencial obstáculo à liberdade de expressão.

O relatório aborda o funcionamento interno da operação do Bing na China, revelando um sistema fortemente dependente de listas negras e filtragem automatizada. Milhares de sites, palavras e frases são bloqueadas, abrangendo temas que vão desde os direitos humanos e as alterações climáticas até ao massacre da Praça Tiananmen e referências a dissidentes proeminentes. Um contraste completo com o que o mundo fora da China tem. 

A Microsoft defende a sua abordagem, argumentando que manter uma presença na China permite-lhe oferecer algum acesso à informação e levar o país a uma maior abertura. A empresa afirma que censura apenas em resposta a “ordens legais restritas” e rejeita solicitações consideradas excessivas. Eles também apontam para seus esforços para manter uma experiência de pesquisa menos censurada em comparação com outras opções disponíveis na China.

Os críticos discordam da Microsoft; eles argumentam que o cumprimento da censura, mesmo que parcialmente, prejudica os princípios declarados da empresa de promoção da democracia e dos direitos humanos. Eles veem isso como uma ajuda da Microsoft ao governo chinês no controle do fluxo de informações e na repressão à dissidência. 

A situação em torno do Bing na China destaca a intrincada rede de desafios que as empresas de tecnologia enfrentam quando operam em países com cenários políticos e regulamentações de censura variados. 

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